Yennefer Mytsa
Played by: Alice (tel. 4954)
- Nome: Magdalena Mytsa.
- Idade: 549 anos
- Nascimento: 14 de fevereiro de 1464
- Avatar: Anya Chalotra
- Raça: Feiticeira
- Marca de Feiticeira: Olhos roxos
- Gênero: Feminino
- Sexualidade: Pansexual
- Residência: Labirinto Espiral
- Gostos: Ela gosta muito de ler qualquer tipo de livro, assim como gosta de saber um pouco sobre tudo. Tem um amor descomunal pelo próprio Labirinto e o que ele representa para sua espécie
- Desgostos: Com exceção de seu falecido pai, ela odeia a Corte Unseelie, os culpando por terem lhe tirado de sua família. Também não tem muito apreço pelos mundanos por achá-los cruéis, egoístas e insensíveis. Ela odeia mentiras e falta de lealdade
- Curiosidades: Devido a sua criação fada, ela pode agir da mesma maneira que elas em algumas circunstâncias. Abomina todo e qualquer tipo de mentira, por mais que brinque bastante com as palavras. No tempo em que ficou presa no Labirinto Espiral, passava os seus dias lendo e estudando os livros de lá - conseguido usar o seu charme enganar um ifrit, para ele ajudá-la nisso. Nenhuma vista para ela se compara a do Reino Unseelie, tendo o teto do seu quarto pintado como a vista do céu estrelado de lá. Ela sabe muito sobre magia feérica e aprendeu a fazer uso de muitas artimanhas ensinadas por seu pai. Magdalene é a única feiticeira conhecida, com exceção de Ragnor Fell, capaz de realizar magia dimensional, tendo aprendido com a antiga responsável pelo Labirinto
- Personalidade: Magdalena é fria e distante com todos que conheceu até agora, talvez por ter sido vítima da fatalidade do mundo cruel em que vive. Ainda assim, ela administra com louvor seu trabalho de manter vivo o Labirinto Espiral, sendo talvez a única pessoa que sabe como funcionam as paredes móveis do local e todos seus caminhos. Para ela o local não é apenas um local, é um ser vivo que abriga a todos os feiticeiros e informações que se pode imaginar
No ano de 1464, na Suiça, havia nascido um bebê entre os ciganos. Um bebê que detinha características tão incomuns que havia causado estranhamento até mesmo entre os seus e, somado ao fato da progenitora não ter resistido ao parto da criança, todos passaram a temer a pobre criatura. No entanto, a coisa que mais tinha os assombrado, eram os olhos roxos da pequenina. Olhos esses que eles juravam que conseguiam ver através de suas almas. Mas, afirmando que todas essas histórias eram bobagens, apenas uma mulher ousou - contra a vontade de todos - adotar a pequena criatura para si. Essa mulher se chamava Esmeralda e havia passado anos tentando engravidar de uma prole sua, no entanto, não tinha sido capaz e, ao perder o seu marido, ela se sentiu mais sozinha do que nunca. Portanto, quando os seus olhos caíram sobre aquela criatura inocente e tão solitária, soube que era o seu destino.
O nome dado para o bebê havia sido Magdalena. Magdalena Mytsa. Esmeralda a amou com todo o seu coração por cada mínimo segundo que passou com a criança, vendo beleza nos traços que todos julgavam como monstruosos e sempre deixando claro o quanto ela era amada enquanto ensinava os costumes de seu povo para a menina. Até que uma lei foi aprovado no ano de 1471, permitindo que o povo cigano fosse perseguido e resultando que o pequeno grupo que rodeavam a pobre feiticeira passasse a fugir o mais depressa que podiam e para o mais longe possível. Com eles passando a serem expulsos das terras que os pertencia, sendo perseguidos e até mesmo mortos por apenas serem quem eram.
No meio dessa fuga, eles acabaram sendo alcançados por um grupo intolerante que desejava matá-los e, com medo do que poderia acontecer com sua filha, Esmeralda a cobriu com a sua capa e mandou que ela ficasse escondida atrás de uma árvore enquanto tentava atrair a atenção dos perseguidores para si. Infelizmente, ela acabou sendo morta por um golpe certeiro e único de uma espada afiada, fazendo que em seus últimos suspiros olhasse em direção a Magdalena e tentasse se arrastar até ela de alguma forma. O homem havia terminado de matá-la na frente da criança, a fazendo gritar e chorar enquanto tentava correr até a sua mãe e era impedida pelos braços fortes de um dos assassinos. Naquele momento, aos seus sete anos, Madgalena tinha conseguido utilizar magia pela primeira vez para atear fogo no homem que a segurava e aproveitou os segundos de choque do perseguidor, devido as chamas que se espalhavam pelas suas vestes, para se soltar das garras dele e correr em direção ao corpo já sem vida de sua mãe.
Ela se deitou sobre o corpo coberto de sangue implorando para que ela abrisse os olhos, mas não teve resposta. Nunca mais teria. O segundo assassino, estando assustado com o que a pequena criança monstruosa havia feito, tentou desferir um golpe único para matá-la mas foi impedido por um cavaleiro unseelie que rebateu o golpe e o matou. O que tanto a criança quanto os assassinos não sabiam era que, próximo ao local onde todos que a pequena Magdalena amava tinham sido assassinados, se encontrava uma das entradas para a corte Unseelie. Portanto, ao ver uma criança submundana em perigo, o cavaleiro não pensou duas vezes antes de ajudar. Mas o gesto altruísta dele não tinha parado apenas por ali, considerando que daquele momento em diante a garota não tinha com quem ficar ou até mesmo para onde ir, decidiu levá-la para o seu reino consigo até que arranjasse algum feiticeiro para assumir a criação da garota.
O cavaleiro se chamava Florian e era um antigo membro da Guarda Vermelha do Rei Unseelie, tendo abdicado do seu cargo pouco depois de ter a sua filha morta por um dos príncipes, e tendo começado a vagar de um lado para o outro sem ter um proposito fixo e tampouco uma oportunidade de poder se vingar. Apenas assistia seus dias intermináveis passando em frente aos seus olhos enquanto explorava o mundo que ele nunca tinha tido oportunidade de conhecer anteriormente. Até encontrar Magdalena. Inicialmente, havia dito para criança que ela apenas ficaria alguns dias com ele. Neste curto período de tempo que tinha com a menina, decidiu ensiná-la tudo o que poderia sobre o submundo, o seu próprio reino e espécie e até mesmo um pouco de magia - por mais que a de feiticeiro e fada fossem completamente diferentes. Ele também explicou para ela sobre o poder que o verdadeiro nome poderia exercer para uma fada e pediu para que ela escolhesse um nome para si, um diferente do seu de batismo, mas a garota não havia conseguido pensar em nenhum que fosse bom o bastante, portanto, ele decidiu a chamar de Yennefer. Uma das mulheres mais fortes que ele tinha conhecido.
Os poucos dias que ele tinha jurado que ela parecia com ele se tornaram meses e os meses se tornaram anos, com ela conseguindo o ver cada vez mais como o seu pai e ele como a sua filha. Florian ensinou tudo o que sabia para ela, de estratégias de guerra até os seus livros feéricos preferidos, e contava histórias de seus dias na Guarda Real as quais sempre a deixavam fascinada. Demorou um tempo para que ele percebesse que o reino das fadas não era o lugar para uma feiticeira e ainda mais para que tomasse coragem de fazer algo a respeito, mas havia feito. Na verdade, tinha sido forçado a fazer.
Em uma noite, pouco depois dela ter sido zombada por um pequeno grupo de fadas ligadas a corte e de ter reagido, usando seus poderes contra eles, Florian não conseguiu mais mantê-la ao seu lado. Não quando uma das fadas do grupo era o próprio príncipe Oban. Quando foi chamado a Corte, tendo que levar sua filha consigo, ele assumiu a culpa pelos atos dela e negociou com o Rei a sua volta para Guarda Real em troca da liberdade de sua filha. Daquele momento em diante, Yennefer havia sido banida de uma vez por todas da Corte Unseelie, apesar daquele ser o único lar que ela tinha conhecido e de lá se encontrar a única família que tinha a restado. Florian mal pode se despedir dela, antes dela sido arrastada até a saída mais próxima da corte e jogada em um mundo que era totalmente diferente do que ela havia crescido. Nele as pessoas mentiam por prazer, se vestiam de uma maneira aterrorizadora, não entediam a forma a qual ela amava e até mesmo estranhava a maneira a qual ela resolvia as coisas. Ela era mais estranha entre os seus do que com as próprias fadas, mas tinha aprendido a se adaptar.
Com o tempo, ela aprendeu a se encaixar, e encontrou uma causa para se apegar no ano de 1558, quando a rainha Elizabeth I havia promovido uma lei que tornava ilegal ser um cigano. Sendo assim, mesmo aqueles que descendiam de um estavam sujeitos a serem mortos. Ela fez o que pode para os ajudar, conseguindo reduzir as perdas mas não impedir todas. A feiticeira passou alguns bons anos assim, tentando salvar o máximo de pessoas que podia e lutando pelas causas mais nobres que encontrava, até ser traída pelas pessoas que tentava ajudar e quase ter sido queimada viva devido a isso. Após isso, ela se fechou para o mundo e apenas assistiu as guerras surgirem a sua frente sem levantar um único dedo para tentar ajudá-los ou até mesmo as impedir, com ela tendo dado uma forcinha para que algumas delas acontecessem.
No ano de 1700, a feiticeira havia descoberto que Florian havia morrido em circunstâncias misteriosas na corte e passou agir de uma maneira impulsiva e deixou de se preocupar com a sua própria vida ou segurança. Se sentia vontade de machucar as pessoas, elas as machucava, Se sentia vontade de matar, ela as matava. Também passou a vender os seus serviços para mundanos, mas acaba distorcendo os pedidos e brincando com as palavras dos pobres mundanos de um jeito que apenas as fadas tinham o hábito de fazer. Isso acabou chamando a atenção da clave e, consequentemente, do Labirinto Espiral. Por sorte, eles conseguiram chegar até ela antes dos caçadores e a levaram em custódia.
Magdalena ou Yennefer, com ela respondendo pelos dois nomes, passou exatos trinta anos presa até que a líder do labirinto decidiu chamá-la para colher informações sobre o reino das fadas. A mulher conseguiu ver um certo potencial nela e passou a convocar a presença dela mais vezes e, não muito tempo depois, a feiticeira se viu livre e ajudando em assuntos oficiais do labirinto. Ela foi a responsável por inventar os boatos que os feiticeiros morriam quando revelavam a localização do labirinto para um não feiticeiro, por colher informações sobre algumas espécies e reinos de fadas - tendo como exemplo Merrow - e foi escolhida por um pequeno conselho de feiticeiros para assumir a liderança do Labirinto, após a sua tutora e última líder ter se deixado petrificar. Desde então, ela controla o Labirinto Espiral de maneira magistral e as pessoas no mundo das sombras sabem tanto sobre ela e a sua história quanto sabem do próprio Labirinto.