Morpheus D'ille-Court

  • Nome: Morpheus Bertelli D'ille-Court
  • Idade: 190 anos
  • Nascimento: 23 de janeiro de 1819
  • Avatar: Cha Eun-Woo
  • Raça: Feiticeiro
  • Gênero: Masculino
  • Sexualidade: Bissexual
  • Residência: Mansão em frente a praia em Staten Island
  • Gostos: Correr ou caminhar bem cedo pela manhã Academia de musculação, ele gostava de treinamento de força. Praia, motivo de sempre residir em casas ou apartamentos que tenham a vista para lá. Basquetebol, por ter sido o primeiro esporte que praticou no mundo mundano e percebeu o quão bom era naquilo.
  • Observar os astros/estrelas
  • Desgostos: Ser chamado de bastardo era algo que ele odiava, sendo uma das poucas coisas que consegue tirar ele do sério com facilidade. Odeia comparação. Na época que morava na China era frequentemente comparado ao seu irmão mais velho, Lan Xichen. Detesta insetos. Mentiras. Ele prefere a franca verdade, mesmo que doa, do que uma mentira Chocolate amargo. Não achava um dos melhores gostos.
  • Curiosidades: Tinha dois cães da raça doberman, a Osíris e o Anúbis, nomes com definição de deuses egípcios em homenagem ao casal que cuidou de si depois da sua fuga.  Sua capacidade de ficar bêbado com um único copo de bebida é genética Na China, seu sobrenome era Lan, que significa "azul", seu nome de nascimento era Zhan, que significa "profundo" ou "claro como cristal", enquanto seu nome de cortesia era Wangji, que significa "a livrar-se das preocupações mundanas". Bichen é o nome de sua espada, ao qual se acendia apenas com sua magia Suas marcas de feiticeiro são olhos azuis cintilantes, cauda e listras de tigre. Ele sabe tocar piano, flauta, guitarra, violão e violino. Ele é canhoto mas tem facilidade em usar ambas as mãos.
  • Personalidade: Uma pessoa com capacidade de parecer normal conforme a situação exige, tendo tendências sarcásticas e adoráveis ao mesmo tempo, mas sabe ser brincalhão e travesso. Seu aspecto gracioso e amável o faz ser persuasivo quando quer. Ele dificilmente se zanga ou se exalta por alguma coisa, mas mesmo nesse tipo de situação, sua expressão é sempre fria.

Morpheus, ou Lan Wangji como era conhecido na civilização chinesa durante a etapa adulta de sua vida, nasceu no Ano Novo Lunar, também conhecido como o Festival da Primavera ou Ano Novo Chinês. Filho de uma humana, Primeira Esposa de Qingheng-Jun, ex-líder do Clã Lan de Gusu, com um demônio Eidolon, que fingiu ser Qingheng-Jun para poder dormir com a mulher, acabando por a engravidar, fazendo com que assim ela descobrisse que aquele não era seu marido, pois o mesmo era um vampiro e seu primeiro filho legítimo havia nascido quando ele já havia se tornado um filho da lua, a transformação ocorrendo quando sua mulher estava no sétimo mês de gestação, quase fazendo ela ter um aborto espontâneo quando descobriu.

Do contrário do que o imaginado, a Madame Lan seguiu com a gravidez, não sendo capaz de tirar seu filho que estava se formando dentro de si, mesmo com a maneira que ele havia sido gerado, e seu marido aceitou apenas por ser perdidamente apaixonado pela esposa, capaz de fazer qualquer coisa por ela.

No parto de seu segundo filho a mulher acabou tendo complicações, que não chegou a mata-lá ou matar o bebê, mas que deixou ela com algumas sequelas e problemas de saúde. Qingheng-Jun foi obrigado a viajar para Yunmeng para uma espécie de reunião com Jiang Chi, o fundador do Clã Jiang de Yunmeng e outros clãs importantes, deixando sua família por uma longa temporada, deixando seus filhos aos cuidados do irmão e algumas cuidadoras com sua mulher.

Lan Wangji e seu irmão mais velho, Lan Xichen, foram criados por seu tio, Lan Qiren. Os meninos só podiam ver sua mãe, Madame Lan, uma vez por mês. Lan Qiren ensinou seus dois sobrinhos estritamente para impedi-los de cometer o mesmo erro no amor que seus pais cometeram. Wangji nunca realmente entendeu o motivo que levava seu tio a odiar tanto seus pais, teorizando que deveria ser por conta de seu irmão ter se tornado um submundano e líder de um clã de vampiros e a mulher ter gerado um bastardo mestiço, era o que para ele fazia mais lógica. No entanto, na frente de todos e até mesmo de seu irmão, ele se mostrava um homem gentil e prestativo, enquanto ele não era nada daquilo de verdade.

Os dois meninos esperavam visitar a mãe e, durante essas visitas, Madame Lan gostava de provocar o estóico Lan Wangji. Mas quando Lan Wangji tinha apenas seis anos de idade, Lan Qiren os informou que sua mãe havia partido. Sem entender o que isso significava, Lan Wangji continuou sentado do lado de fora de sua porta mês após mês, não importa quantos anciãos o confortassem ou quanto Lan Qiren o repreendesse. Mesmo depois de entender o que significa "partir", Wangji ainda continua visitando a casa dela, até que seu tio passou a proibi-lo de ir lá novamente.

Qingheng-Jun o líder do Clã Lan se matou quando soube da morte de sua querida esposa, não suportando a ideia de além de passar a eternidade sem sua esposa teria que viver sem seu filho, por que ele continuava sendo um humano, mesmo que o outro filho de sua esposa também fosse imortal, para ele Lan Wangji não significava nada, nunca significou, ele só aceitou aquela criança por que era algo que sua Primeira Esposa queria, do contrário aquele menino nem era para ter nascido. O clã ficou nas mãos do mais próximo do antigo líder, já que pela lei deles se um momento como aquele chegasse, o próximo líder seria alguém de sua família, mas seu filho legítimo, Lan Xichen, era uma criança e humana ainda quando o pai veio a morrer.

Os meninos continuaram sendo criados inteiramente por seu tio. Agora, com os pais de Lan Wangji mortos, não havia ninguém que pudesse defender o menino das mãos de Lan Qiren. A partir dali que começou o inferno do garoto. Seu tio frequentemente o espancava por qualquer mínima coisa que fosse, sempre jogando na cara dele que ele era apenas um monstro bastardo que não era para ter nascido, que seu irmão era muito melhor que ele em tudo. O que facilmente poderia ter lavado a ele a criar uma raiva enorme pelo irmão por conta da inveja que sentia sempre que via seu tio tratando ele super bem, enquanto sem ninguém saber, seu tio o batia sem dó alguma. Mas não foi o que aconteceu, por que mesmo com tudo aquilo, Lan Xichen era um bom rapaz e principalmente um bom irmão, que sempre esteve lá para ajudar o mais novo com seus ferimentos, não sabendo a verdade pois Wangji sabia que seria muito pior se sequer mencionasse o assunto. Lan Xichen e Lan Wangji tinham uma boa relação de certa forma, havia noites que o mais velho convidava o caçula para observar as estrelas, e aquilo virou a paixão de Wangji. Observar as estrelas foi um meio que ele encontrou de desabafar, de manter a calma dentro de si, principalmente logo depois que apanhava.

Os espancamentos vieram a ser muito mais brutais e violentos quando o garoto começou a mostrar os sinais de magia, suas marcas de feiticeiro principalmente, já que foram mais motivos para ser humilhado, e sua cauda na juventude era extremamente sensível, o que serviu de alvo para seu tio o torturar ainda mais. Tudo aquilo era demais para ele suportar, seu corpo ficava mais fraco, mal conseguia controlar sua magia pois sua mente ficou conturbada devido aos traumas que seu tio o gerou. Ele sentia a estrema necessidade de fugir, ficar naquele lugar estava drenando todas as suas energias.

Na noite de seu aniversário de quatorze anos foi onde viu a oportunidade perfeita. Era semana da comemoração do Festival da Primavera, ele disse ao seu irmão que preferia ficar em casa pois não estava se sentindo bem, que era para ele ir festejar com o tio sem ele, o que para Lan Qiren não seria problema nenhum, na verdade ele até preferia que não fosse. E quando ele se viu sozinho naquela casa, juntou seus poucos pertences que tinha, alimentos e alguns yuan's que tinha pego das coisas do tio, esperando que fosse o suficiente para pelo menos passar algumas noites tendo refeição após sua comida acabar ou para que precisasse pagar por um lugar para conseguir passar a noite quando realmente fosse necessário, como em casos de chuva ou nevascas fortes.

Por conta do Festival de Primavera foi fácil para Wangji conseguir se misturar com tantas pessoas e despistar seu tio caso o encontrasse por um acaso. Ele não tinha para onde ir, mas isso não o impediu de continuar andando para o mais longe que conseguia, só de pensar em ficar longe de seu tio, sem ter que passar por aqueles dias torturantes, que com o passar do tempo só ia piorando mais e mais, lhe dava calafrios. Mas nada faria ele voltar atrás, mesmo que vivendo nas ruas fosse difícil, ainda mais tendo fortes dores pelo corpo por conta da surra que levou, a última dela tendo deixado marcas horríveis em suas costas, não possibilitando que ele conseguisse ao menos se deitar sem sentir uma forte dor.

Ele passou a temporada toda do festival vagando, esperando que seu tio não procurasse por si. Não por que se importava pelo menos um pouco com o menino, mas sim que ele abrisse a boca e contasse tudo que sofreu nas mãos do homem para alguém que não deveria.

Com o passar dos dias se questionava sobre o que iria fazer agora que se livrou de seu tio. Ele tinha muito pouco dinheiro e não tinha um lugar para ficar. As ruas eram seu cantinho para dormir na grande maioria das vezes, tendo se dado ao luxo de pagar uma hospedagem apenas uma ou duas vezes. Ele então resolveu que iria procurar um emprego, qualquer serviço que ele fosse capaz de fazer ele faria. Suas marcas de feiticeiro tem sido um problema, eles apareciam de maneira inevitável e o garoto tinha que fazer de tudo para os esconder, mesmo que isso custasse se machucar, por que nada seria comparado a ser lixado pelo povo caso alguém que não entendesse ele o acusasse de aberração. Com sorte ele acabou conseguindo um pequeno trabalho, ajudando um senhor em uma barraca de jóias feitas a mão e o menino aceitou, porém ele não recebia em yuan's, ele trabalhava em troca da moradia que o senhor o ofereceu, além de ganhar comida, e por um tempo ele achou que fosse o melhor, não podendo exigir muito ainda mais quando não se tinha mais nada.

Foi trabalhando naquela barraquinha que dois meses depois ainda estando ali que ele conheceu um casal estrangeiro. Osíris e Anúbis D'ille-Court, eram recém casados e submundanos, para a surpresa do garoto mais tarde, igual a ele, um feiticeiro. As duas pessoas em questão eram do Egito, seus nomes eram em homenagem aos deuses da mitologia egípcia. Para eles identificarem o que o menino era não foi nenhum pouco difícil, já que ele acabou se descuidando enquanto trabalhava e acabou caindo, e o casal foi o ajudar e saber se estava tudo bem, porém como o garoto estava usando um hanfu e havia machucado o joelho, a mulher ergueu a saia qun até acima do ferimento, e foi quando ela viu algumas listras. Eram listras de tigre, uma dar marcas de feiticeiro dele, mas que não cobria todo seu corpo, apenas algumas partes dele, e a perna era uma delas, mesmo que só parcialmente. Aquilo o deixou em pânico, temendo que eles saíssem gritando e dizendo o quão horrível ele era para todo mundo ouvir. Sua primeira reação foi se levantar as pressas, mesmo com dor, e correr. Ele correu até encontrar um corredor estreito e deserto, se escorando em uma parede achando que se esconder iria resolver de alguma coisa. Contudo, minutos depois ele se viu ajoelhado, mesmo que estivesse com aquela parte machucada, implorando aos prantos para não ter sua vida tirada, quando o casal de egípcios o encontrou no pequeno esconderijo.

Nem tudo precisava dar errado na vida do garoto. Osíris e Anúbis conversaram com ele, explicaram um pouco sobre eles e depois foram para onde o casal estavam hospedados, e foi onde eles conseguiram ter uma conversa mais calma, onde eles mostram suas próprias marcas para tentar trazer alguma segurança ao menino. Anúbis além de sua altura pouco incomum, ele tinha pupilas douradas em forma de estrela e garras, que deixava todo seu punho cheio de marcas pretas e vermelhas, enquanto Osíris tinha asas e orelhas de morcego, e como eles já eram bem treinados, sabiam como esconder aquela marca para nenhum mundano descobrir sobre eles. Aquilo de certa o aliviou, porém ainda tinha receios, já que nada impedia deles fazerem algo contra ele, já que seu tio fazia o pior por muito menos.

Se o casal quisesse ter a confiança do garoto eles teriam que ter paciência, e eles estavam realmente dispostos a isso. Ele nunca disse como se chamava, sequer citada seu nome de nascimento ou o de cortesia, não gostaria de arriscar que eles conhecessem o Clã Lan e nisso conseguisse chegar até seu tio. Reencontrar Lan Qiren era tudo que ele não queria. No entanto ele também não inventou um nome para si, passou um bom tempo sem ter um nome para aquelas pessoas o chamar.

O tempo rapidamente foi passando, o casal até então nunca realmente desistiu, até por que a Osíris sabia muito bem o que era sofrer nas mãos da família pelo o que era até que isso levasse a ela a sair de casa, só que no caso dela ela acidentalmente ateou fogo em sua casa antes de fugir. Wangji pensou muito, muito mesmo, sobre aquelas pessoas, até que ele finalmente cedeu e aceitou a ajuda que eles estavam dando, o que resultou nele saindo da China e passando a viver na Europa, um dos lugares onde o casal tinha uma casa própria. Anúbis e Osíris criaram ele da melhor forma possível, ensinando tudo que ele deveria saber e deixando que ele descobrisse algumas coisas por si só, para saber o que fazia ele bem, o que o agradasse melhor. Um hábito que ele adquiriu foi a leitura. Ele lia bastante, chegou a passar madrugadas inteiras lendo, e foi em algumas dessas suas viradas de dia que ele então criou um novo nome para si mesmo. Morpheus Bertelli, mais pra frente adotando o sobrenome D'ille-Court. Ele gostava daquilo, e mesmo que um dia ele resolvesse dizer a verdade, ele ainda preferia ser chamado assim dali pra frente. Voltar a ser chamado de Lan Wangji parecia o mesmo que dizer o nome inteiro de alguém quando estava com muita raiva de alguém.

Morpheus então completou enfim seu centésimo aniversário. Durante todos esses anos ele não pôs mais os pés na China, mesmo que fosse seu maior desejo rever seu irmão, mas naquela época ele pensava que o mesmo já estava morto, e felizmente seu tio também. Ele só não contava com um fator. Lan Xichen não estava morto. Foi descobrir só mais tarde que seu irmão mais velho havia sido transformado em vampiro aos vinte e seis anos e aos trinta lutou para conseguir tomar a liderança do Clã Lan de Gusu, conseguindo tê-la e tomando de posse daquilo que seu pai lutou para manter enquanto ainda tinha estrutura psicológica. Apesar de feliz por saber que o meio irmão estava vivo, ficou mal em saber que não esteve lá para o ajudar quando mais precisava, pois ele ainda considerava Lan Xichen como seu irmão, ele só temeu que o outro não sentisse mais o mesmo, o que para sua felicidade ele ainda sentia, já que depois de descobrir sobre ele voltou para a China apenas para revê-lo, sabendo que Lan Qiren estava definitivamente morto, tendo sofrido de infarto aos setenta e dois anos. Pelo menos com isso ele não precisaria mais se preocupar, vê-lo novamente só ia trazer a tona todos seus traumas que ele lutou tanto para conseguir superar e viver sua vida como deveria ser.

Do contrário do que seu irmão pensava, Morpheus não voltou para a China na intenção de ficar, o único motivo que o levou até lá foi para reencontrar Lan Xichen, do contrário ele realmente não pisaria mais lá. Depois de passar um tempo com o mais velho apenas para saciar a vontade e colocar os acontecimentos em dia, Morpheus voltou para a Europa, não sem antes pedir para Lan Xichen fazer uma visita pra ele para que ele pudesse conhecer o casal que tanto o ajudou quando mais precisava.

Apesar de gostar bastante de viajar, a casa na Europa sempre seria seu lar, pois foi lá que ele criou algumas das melhores memórias de seu crescimento, coisas que nunca sequer pensou que conseguiria ter ou fazer, não sob as condições que ele vivia na infância. E foi em Paris que ele conheceu seus melhores amigos. Primeiro conheceu Hermes Van Der Wodsen, um feiticeiro ao qual ele tinha uma certa rixa causada por um simples desentendimento que gerou as farpas dos dois, que por um bom tempo ficaram nessa discórdia até que um fático dia em uma festa submundana eles descobriram que eles não eram tão detestáveis quanto parecia um para ao outro. E foi naquela festa que eles conheceram Margot Hasegawa, uma feiticeira que estava em Paris para fechar seus negócios, e desde estão os três se tornaram inseparáveis, e se separados já faziam um certo estrago, juntos então fizeram muito mais bagunça do que qualquer um deles se orgulharia em admitir. Em pouco tempo já parecia que eles haviam se conhecido a vida inteira, eles conseguiam compreender a dor um do outro e ampará-las mais do qualquer um conseguisse fazer. Tudo entre eles parecia ótimo, parecia que nada seria possível de fazê-los se separar até que as questões do coração resolveu ficar entre eles. Morpheus não foi capaz de evitar os sentimentos, pela primeira vez ele havia se apaixonado por alguém, por alguém que não poderia ter. Margot. Foi inevitável, mas ele não tinha controle de seus sentimentos, aos quais não eram recíprocos. Margot havia desenvolvido sentimentos por Hermes, mas ele não sentia o mesmo por ela, e aquilo resultou no coração partido dos três no fim de tudo. Morpheus teve seu coração partido mais de uma vez, e o mais doloroso pra ele foi quando resolveu jogar tudo na mesa e declarar seus sentimentos para Margot, o que acabou gerando uma discussão tão exaltante que ela acabou o beijando apenas para provar que não sentia absolutamente nada por ele, que ele não significava nada além do que um bom amigo. Aquilo realmente o destruiu, ele nunca pensou que uma situação daquela fosse doer tanto, mas doeu mais do que ele era capaz de dizer. Desde o dia onde tudo foi dito, eles não tornaram mais a se ver por um bom tempo. Morpheus voltou a viajar, dando uma passada no Recantos da Nuvem onde era a cede do Clã Lan de Gusu na China, onde o rapaz desabou no ombro do irmão, e era como se eles voltassem a ter dez anos onde Lan Xichen amparava o mais novo e cuidava de seus ferimentos.

Morpheus continuou seguindo sua vida, revendo Hermes mais algumas vezes e de certa forma a amizade deles não ficou tão abalada por muito tempo, mas eles também não voltaram a ser totalmente como antes, cada um seguindo em direções diferentes.

Em uma de suas viagens para Los Angeles ele acabou adotando dois filhotinho de doberman, que foram abandonados por terem uma deficiência nas patinhas dianteiras, mas que não era nada que uma boa fisioterapia e algumas idas e vindas a um bom veterinário não resolvesse. Ele só realmente não esperava reencontrar Margot pela cidade por um acaso, depois de tantos anos que havia se passado depois de tudo, mas ele apenas a tratou normalmente, como se tivesse voltado no passado bem antes de tudo acontecer onde eles eram melhores amigos e nada parecia destruir isso. O reencontro não durou muito, ambos tinham suas coisas importantes a resolver e novamente se separaram, Morpheus ajudando na recuperação de seus animais para poder voltar para a Europa. O nome dos cachorros surgiu em uma conversa casual entre ele e Osíris e Anúbis, onde o rapaz brincou dizendo que iria chamar pelos cães com os nomes deles, mas parecia que os animais haviam adorado aquela ideia e o casal realmente achou que combinava e acabou ficando daquela forma mesmo. Como o casal D'ille-Court tinham pendências que os levaram de volta para o Egito por uma boa temporada, Morpheus escolheu seu próximo ponto de viagem. Nova York, nos Estados Unidos, seu novo destino.

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