Audrey Witch
Played by: Agatha (Tel. 6244)
- Nome: Audrey Witch
- Idade: 334 anos
- Nascimento: 31 de outubro de 1673
- Avatar: Lucy Boynton
- Raça: Feiticeira
- Marca de Feiticeira: Listras de tigre nas costas e ombro esquerdo
- Gênero: Feminino
- Sexualidade: Pansexual
- Residência: Apartamento no Upper East Side, Manhattan.
- Gostos: Estudar diversos tipos de magia e animais exóticos é o seu exercício diário. Ficar sozinha é essencial. Pedras preciosas e bolo com tâmaras e nozes são capazes de conquistar seu coração. E seu estilo de musica favorito é o jazz.
- Desgostos: Pessoas aproveitadoras que a enganem para conseguir alguma coisa. Jogos, principalmente os de azar, são vistos por ela como uma perda de tempo e dinheiro. Trabalhar com caçadores e tudo que ameace sua existência ou privacidade talvez estejam no topo de sua lista de desgostos.
- Curiosidades: Possui uma marca de jóias, convive com duas serpentes em seu apartamento, sua marca de feiticeiro são as listras de tigre em suas costas e ombro esquerdo, passou os últimos anos no labirinto espiral e é apegada a itens do passado
- Personalidade: É uma pessoa reservada, mas não dispensa bons meios de diversão. É insegura quanto aos verdadeiros interesses das pessoas e dificilmente consegue disfarçar isso. Tem problemas em confiar e esconde suas hesitações e receios sob uma postura indiferente e ousada. Por isso, pode ser arrogante e temperamental em certas ocasiões. Às vezes, é uma pessoa ingênua por acreditar demais em alguém. Quando o sentimento é real, é capaz de tudo para proteger aqueles que ama e dedica todo seu amor a estes, sendo no fundo uma criança solitária que precisou crescer cedo demais para se proteger.
Audrey Witch nasceu de uma mundana Belga e um demônio desconhecido no outono de 1673. Seu padrasto, até então pensando ser o pai da criança, e sua mãe, a criaram de forma amorosa no interior de uma região belga, hoje chamada de Valônia, até os seus 6 anos. Foi aí que as coisas começaram a ficar difíceis. Aos 6 anos de idade, Audrey desenvolveu sua marca de feiticeiro e alguns sinais de sua magia. Por isso, seu padrasto a trancou em uma espécie de porão em sua casa e a torturou alegando que sua esposa o havia traído com um demônio e que a criança iria pagar por todos os pecados de sua mãe. Diariamente, Audrey era torturada com chicotes e lâminas, ficando até mesmo dias sem comer. A dor e o enfraquecimento de seu corpo a impossibilitou de utilizar sua magia, e ela de nada valia quando a menina não tinha nenhuma ideia de como usá-la. Após algum tempo, mais ou menos 1 ano e meio naquela situação, Audrey ainda não demonstrava familiaridade com seus poderes. Então, seu padrasto, vendo que não havia chances de obter algum lucro com a criança, pretendia levá-la para fogueira das bruxas no centro da cidade. Naquela noite, a mãe de Audrey conseguiu acessar o porão e libertar a pequena feiticeira daquele lugar. Ela a deu de comer e cuidou de seus ferimentos infeccionados. Sabendo que não tinha outra saída, a mulher lhe entregou uma bolsa com suprimentos e uma carta contendo o nome e o endereço de um homem - que mais tarde descobriria ser um parente de sua mãe - e a mandou fugir. Apesar de ter empatia pela pequena, a mãe de Audrey se negou a ir com ela com a justificativa miserável de que precisava ficar ali. Audrey sabia que, no fundo, sua genitora sentia desgosto e culpa por ter se deitado com um demônio e gerado uma filha com ele. Ainda assim, a feiticeira prometeu que iria voltar para buscar sua mãe e lhe fez uma rosa de cristal vermelho e branco com o pouco de magia que sabia e havia resgatado, como símbolo de sua promessa. Ao fugir, Audrey viajou durante muitas noites. Pegando carona em carroças de carregamento e até mesmo andando a pé, a menina conseguiu chegar ao seu destino. Ela havia atravessado a região Valônia e, enfim, chegado até a região Norte da Bélgica, conhecida como Flandres. Audrey seguiu até um conjunto de embarcações e entregou a carta de sua mãe ao homem destinado que a leu e, de forma quase hesitante, a pôs em uma das embarcações que a levariam até Londínio, a antiga Londres. Lá ela foi entregue de forma secreta a algumas pessoas encapuzadas que, podia ver, escondiam marcas estranhas pelo corpo parecidas com a dela, e foi levada até o Mercado das Sombras do local. Audrey, apesar de não ter uma moradia fixa, cresceu aprendendo sobre o mundo ao qual pertencia e desenvolvendo sua magia em meio a outros seres do Submundo. Porém, no fim do século XVI, durante a onda trágica de Caça às Bruxas e a Cisma, Audrey foi obrigada a se esconder junto aos seus amigos feiticeiros para se proteger dos ataques e da morte. Infelizmente, o esconderijo em que estava fora descoberto e alguns de seus amigos foram mortos. Audrey conseguiu escapar com outros feiticeiros e fugir para a América do Norte, habitando em Los Angeles por um tempo, depois Nova Iorque. Tendo alguns anos morando nos Estados Unidos e fazendo favores aos seres do Submundo e alguns mundanos - ou apenas roubando - para conseguir sobreviver, Audrey retornou a sua cidade natal para cumprir a promessa que havia feito a sua mãe. O que não sabia era que seu padrasto a havia punido por ter libertado a garota, fazendo com que a mulher enlouquecesse e a abandonou em um manicômio. Audrey movida por ódio e tristeza, foi atrás de seu padrasto e o encontrou em uma taverna bebendo com outros homens. A mulher o seduziu para fora, para um beco, longe de todos e o torturou queimando de forma lenta sua pele com sua magia e o deixou vivo carbonizado no beco para que seu sofrimento o levasse a morte, o que aconteceu alguns minutos depois. Audrey descobriu o local onde sua mãe estava e se deparou com um cenário totalmente precário e desumano. Seu desejo era curá-la e tirá-la dali, mas já era tarde demais. Sem poder consertar a mente em estágio avançado de loucura da mulher, Audrey apenas ficou ao lado dela. Quando um sorriso iluminou o rosto de sua mãe e ela envolveu suas mãos com força mínima, a vida se retirou de seu corpo e ela finalmente descansou. O luto corroeu sua alma e perdurou por décadas. Ano após ano Audrey viajou o mundo inteiro, morando em vários lugares, amando e odiando várias pessoas, assim como, esquecendo de outras ao longo dos anos, mas nada a fazia se sentir em casa. Não gostando da ideia de petrificar em sua própria desgraça, ela decidiu estudar magia demoníaca e se aprofundar nas pesquisas e feitiçaria no Labirinto Espiral. Isso fez com que ela desligasse sua mente de todas as outras coisas e focasse no que realmente importava. Em seus primeiros anos na organização, Audrey conheceu Yennefer Mytsa, na época prisioneira do Conselho. Um relacionamento de respeito nasceu entre as duas e Witch estava entre os feiticeiros que votaram a favor da mulher no cargo de liderança do Labirinto Espiral. Com o fim da Guerra Maligna e a suspeita das sereias na morte de duas figuras importantes no Mundo das Sombras, Audrey passou a investigar o crime em nome da organização também, transitando entre a casa central dos feiticeiros e a cidade de Nova York.