Amélia Branwen
Played by Débora (tel. 8141)
- Nome: Carmélia Branwen
- Idade: 116 anos.
- Nascimento: 01 de abril de 1897
- Avatar: Margot Robbie
- Raça: Seelie
- Gênero: Masculino
- Sexualidade: Bissexual
- Residência:Centro de reabilitação de animais selvagens, NY
- Gostos: Cuidar de pequenas feras, tanto mundanas quanto as vorazes criaturas do mundo das sombras. Noites chuvosas e dias de tempestade. Dançar sob a luz da lua, em meio a árvores e terra tocando seus pés é uma grande paixão da fada que outrora foi.
- Desgostos: Mentiras, azeitonas, pessoas egocêntricas e narcisistas. E acima de tudo, homens e mulheres controladores.
- Curiosidades: Particularmente, prefere a presença de animais do que as de seres humanos, mas não se incomoda a ter que lidar com os mesmos se necessário. Odeia pessoas barulhentas e dramáticas. Possuí certa atração por tudo aquilo que lhe parece perigoso, ainda que isso nunca termine bem para a fada. Após o incidente com a descoberta de seu nome, pelo seu então amado, o nome verdadeiro da jovem nunca mais foi confiado a ninguém. Agora sendo chamada apenas de Amélia por aqueles que cruzam seu caminho. Ser livre é algo que a garota prometeu jamais abrir mão novamente. Por mais ninguém.
- Personalidade: Calma, gentil, astuta e inteligente. Se necessário, até mesmo perigosa e sorrateira.
- História: Camélia havia nascido na corte seelie sendo filha de uma serva da Rainha e de um general do palácio, tendo herdado a justiça do pai e a força da mãe. Antes mesmo de aprender o seu próprio nome, a garota havia sido ensinada a se portar naquela lugar para que, assim, se mantivesse viva ou não se tornasse um simples objeto de distração de algum nobre qualquer - o que não havia funcionado. Ela cresceu aprendendo a lutar e a se defender com o seu pai, com ele a dando o mesmo treinamento rigoroso que dava para qualquer outro seelie que se atravesse a segurar uma espada a sua frente, e aprendendo a eficácia das ervas e como tratar de feridas com sua mãe. Com ela, também havia aprendido a se portar e a transitar pela corte sem chamar atenção indesejada. Por muito tempo, ela havia permanecido assim, aprendendo a servir a sua monarca tanto como uma simples serva quanto como parte da guarda. Suas habilidades se destacavam nas duas áreas, graças ao treinamento rigoroso de seus pais, mas ela não fazia questão alguma de chamar atenção para isso - já tendo errado ervas de um unguento ou perdido propositalmente em mais de uma ocasião, para que não tivesse os olhos da corte sobre si. Em uma das vezes que havia sido encarregada de ser a responsável pelas bebidas da Rainha Seelie e dos seus acompanhantes, por mais que tivesse feito tudo para não chamar atenção para si e permanecer invisível como era esperado de alguém da sua posição, ela acabou conquistando o filho de uma das nobres lady's da corte Seelie, sendo filho também de um unseelie - o que deixava a fama dele abalada na corte e fazia com que a lealdade dele sempre fosse posta em xeque. Arthur era um rapaz bonito, galante e tinha um certo magnetismo que havia a atraído para ele de tal forma que, em pouco tempo, estavam trocando juras de amor e ela havia confiado o seu verdadeiro nome a ele e o garoto a ela. Ao menos, havia sido isso que ela tinha acreditado. Pouco tempo depois, com eles aproveitando dos corredores escuros do palácio para trocar carícias ou fugindo um para os aposentos um do outro para ter um momento a sós, ele tinha a convencido de que seriam mais felizes se fugissem para longe da corte. O plano era ir para uma casa que havia sido deixada de herança para ele pelo seu pai, se situando na corte oposta a da Rainha, e, por mais que a ideia de deixar seus pais doesse, ela havia aceitado. Talvez, estivesse cega demais de amor ou apenas tinha se deixado levar pela sensação de finalmente ter sido vista por alguém "importante". No fim, não importava o motivo, apenas que ela havia aceitado. Durante uma noite, ela deixou um bilhete de despedida para seus pais e fugiu com ele. Assim que chegaram na casa que havia sido deixada de herança para ele, Arthur se tornou uma pessoa completamente diferente. As palavras dele, que antes eram tão doces quanto mel, se tornaram amargas. As carícias dele, que antes a deixava presa no tempo, inexistentes. Os beijos e os toques dele pareciam cascatas de gelo, o que combinava com a pessoa que ele havia se tornado. Ele não a tratava mais com a mesma gentileza e tinha se tornado agressivo aos poucos. No início, ele apenas levantava a voz para ela mas, um dia, ele tentou agredi-lá - o que não havia dado nada certo para ele. Sendo filha de um guarda e tendo tido um treinamento de um, ela não só se defendeu dele como conseguiu deixar uma cicatriz que cortava o rosto de Arthur, indo da sobrancelha até a maçã do rosto e o deixando cego de um olho. Mas, antes que ela pudesse fazer qualquer coisa, ele havia usado o verdadeiro nome dela contra ela e a subjugado com isso. Obviamente, quando ela havia tentado usar o dele contra ele, não tinha surtido efeito. De alguma forma que ela não entendia, ele havia a enganado. Ele havia a deixado presa em um dos quartos da casa, a fazendo jurar que não iria fugir, utilizando o pequeno trunfo que havia adquirido para isso e a deixando ali por dias a fio, até que a garota quase morresse de fome. Quando estava prestes a definhar naquele cômodo, ele tinha surgido com um pequeno grupo de unseelies e ela descobriu que havia sido vendida para eles. Ela havia sido entregue como um produto qualquer por aquele que havia acreditado amá-la e, conforme era arrastada para fora daquele cômodo, ela gritou perguntando como ele poderia amá-la daquele jeito. Carmélia gritou perguntando como ele poderia jogar fora tudo que eles haviam tido. Ele não havia expressado nem se quer uma única resposta, porém, Carmélia havia se dado conta de que ele nunca havia dito que a amava. Era sempre: "eu gosto de você", "eu sei que me ama" ou "eu não duvido dos seus sentimentos" mas nunca havia dito, de fato, amá-la e aquilo tinha destruído ainda mais o seu coração. Ela havia sido deixado a mercê de uma família com certa relevância no reino unseelie, nunca tendo tido a chance de dizer "não" ou oportunidade de fugir pois, os seus senhores, haviam pagado muito bem para descobrir o seu nome. Carmélia tinha que ser forçada a servi-los com um sorriso no rosto e com seus olhos repleto de lágrimas, sendo praticamente um brinquedo de carne e osso para a pequena filha da família, uma empregada para a mãe e um objeto para depositar suas frustrações para o pai. Nenhum deles a tratava com palavras de ternura e os seus dias eram tão infelizes e tão infernais, que ela se apegava as suas memórias antigas para conseguir se manter viva e aguentar aquilo. Porte sorte ou azar, com ela nunca sabendo exatamente a resposta, um parente distante havia vindo visitar a família a qual ela servia e se fascinou pela serva deles. Ele acabou estendendo a sua estadia no local e não demorou muito tempo para descobrir o que se passava e, com Carmélia usando um pouco de charme que havia aprendido na corte, conseguiu convencer o pobre tola para ajudá-la a fugir dali e prometendo que ficaria com ele até a morte do mesmo. O homem, que não era nenhum santo e que pensava no proveito que poderia tirar de garota, usou o nome dela para tirá-la da casa e a ajudou a fugir. Quando eles estavam longe o bastante e, antes que pudesse voltar a ser escravizada novamente, ela roubou a adaga que o unseelie carregava consigo e o apunhalou. Após isso, ela conseguiu retornar para corte seelie mas não era mais bem vista lá e seus pais, em uma tentativa desesperada de salva-lá, a ajudaram fugir para o mundo mundano e a pediram para nunca mais voltar para faerie ou procurar por eles. Ela o fez, com aquilo terminado de a estilhaçar por dentro, e vagou por dias a fio até encontrar uma feiticeira que a ajudou. A mulher a abrigou por um tempo e a ajudou a encontrar um ofício o qual ela se identificasse, permitindo que ela continuasse ali até que juntasse dinheiro o suficiente para alugar um apartamento na cidade de Nova York. Desde então, ela vive no mundo dos mundanos e não confia seu verdadeiro nome a mais ninguém.
